A sexta-feira passou bem rápida, a Mary foi lá pra casa de manhã eficamos assistindo The Vampire Diaires até o almoço. Depois de comermos elaligou pra umas amigas e marcaram de se encontrar no clube logo em seguida, ela queriame enturmar com a turma dela. Não tive jeito de fugir dessa porque o Felipedisse que também ia com a gente e minha mãe já estava trabalhando, não deixariaeu ficar em casa sozinha logo no nosso 2º dia.
Lá na Bahia eu ia toda semana na praia comminhas amigas, eu adorava água mas morria de vergonha de ficar de biquíni.Então botei uma saída de praia branca curtinha por cima e só pretendia tira-láse fosse realmente entrar na água, o que não fazia parte dos meus planos.
Chegando lá, um grupinho de pessoas quedeviam ter nossa mesma idade acenou pra Mary, deviam ser os colegas dela, elasorriu e fomos e direção a eles. Eram três meninas, de cara reconheci uma, a Fhernanda,ela era minha amiga de quando mais nova, sempre que vinha aqui brincavamos, elaera vizinha da minha vó então viramos muito amigas. As outras duas meninas eunão conhecia, também tinha dois meninos, entre eles um parecia muito familiar,só não conseguia saber de onde o conhecia...
Quando estávamos do lado deles a Mary nosapresentou.
- Galera, esse e meu primo gato Felipe, á proposito,ele ta solteiro -a ela disse lançando uma picadinha pras meninas que deramrisinhos baixinhos olhando para ele.- E essa e a minha prima Anala...
-Aninha??? É você mesma??- o menino que euainda tentava descobrir de onde conhecia falou interrompendo a minha prima. Aique fui cair na real... Conhecia aquele garoto, e conhecia muito bem.
-Gui???????- eu perguntei com um sorrisogigante na cara mega surpresa.
O Guilherme era meu melhor amigo. Nospraticamente passávamos todas as férias juntos, ele era o menino mais lindo dobairro, praticamente todas as meninas da vizinhança era doidas por ele, menos aindividua aqui, que o considerava um irmão, além disso o que ele veria em umanerd nem tão bela quanto as outras que ele tinha aos seus pés? O Guilherme erabem mais alto do que eu quando tínhamos 7 anos, e agora esta ainda mais alto, eeu na mesma altura, ele tinha os olhos num castanho profundo, um olhar queparecia te atrair, chamar sua atenção, e te dava cada dia mais vontade de sabero que tinha por trás dele. O cabelo dele era liso e em um tom de castanho claroquase loiro, e bagunçado como sempre, e seu sorriso... Pra variar, parecia sero sorriso mais lindo do universo.
-Baixinha!! Você ta muito diferente!! Achoque até cresceu um pouco...- ele falou levantando minha mão me fazendo rodarcomo se fosse me analisar de cima a baixo. Baixinha... Eu odeio ser chamada depirralha, anã, tampinha, mas vindo dele era aceitável, era assim que ele mechamava desde que nos conhecemos aos 3 anos.
-Guilherme, meu, quanto tempo!- eu disseabraçando ele.
-Pois é Aninha. Mary por que não me cantouque sua prima que tinha se mudado e que ia ficaria nossa sala era a Ana Laur...
-Analau! É Analau agora, ok? É melhor doque essa aberração.- eu cortei o garoto, mas sorrindo zombateira pra eleperceber que não tinha ficado brava. E ele sorriu de volta, me puxou e meabraçou por trás
-Então, já que acabou a nostalgia dos dois, essa é minha prima Analau que chegou ontem de Formosa do Rio Preto e quevai estudar com a gente. E eu não falei nada porque era uma surpresa, além domais não sabia que você se lembraria dela, faz tanto tempo que ela não vem diretocomo antes - minha prima disse como se estivesse calculando mentalmente os anos- Aah, Ana, essa aqui e a Nanda, que acho que você lembra de quando brincávamoslá na casa da nossa vó - ela falou enquanto a garota magra e de cabelosencaracolados ruivos que usava uma blusa do Nirvana, umas das minha badaspreferidas, por cima do biquíni preto, acenava timidamente para mim - Essa é aIsa e essa a Barbie.
A Isa era bonita, mas com um ar deprincesinha. Tinha os cabelos presos em uma rabo de cavalo castanho e comcalifornianas loiras. A Barbie tinha um cabelo liso como o meu mas usavafranjinha que eu julgo insuportavelmente metido. Ela usava um biquíni bem vulgar e uma saia roxa da mesma cor. Ela era perfeita. Um exemplo de beleza. O tipo de garota que eu não suporto.
-Eeh, acho que vou dar uma nadada eprocurar alguém que eu conheça. Analau não apronte e Guilherme, ela e minhairmãzinha cuidado onde você põe essa mão. - o Felipe disse fitando o Gui queestava com a mão na minha cintura e no mesmo momento a tirou de lá.
- Lipe, eu não sou mais uma pirralha, ok?
- Pra mim será uma pra sempre.- ele dissesaindo de perto da gente e indo em direção a piscina.
Eu joguei minha bolsa na espreguiçadeira esentei do lado da Mary que estava conversando com o outro menino que eu aindanão tinha sido apresentada
- Oi, sou o Danilo, seja bem-vinda, oubem-vinda de volta ... - disse o garoto de cabelos arrepiados pretos parecendomeio desajeitado - Você é de onde da Bahia mesmo?
-Formosa do Rio Preto, cheguei aqui ontemmesmo e a Mary me forçou a vir.- falei rindo olhando pra ele e depois pra minhaprima.
- Vocês acreditam que ela queria ficar emcasa pra terminar de ler Morro dos Ventos Uivantes??- disse a Mary parecendo acoisa mais estranha do mundo -Eu também custei a convencer ela de vir na festaamanhã!
-Ué, deixa a garota fazer o que ela quiserMariana, ela sabe o que e melhor pra ela, não sabe Ana o que mesmo?- disse aBárbara abaixando os seus óculos de sol pra ponta do nariz parecendo provocar aminha prima mas com um sorrizinho inocente. Ela não odiava o nome dela assim comoeu, alias Mariana e um nome lindo. Mas desde pequena só é chamada de Mary, amaioria das pessoas que chamam pelo nome são completos estranhos, nossos avôs eé claro, pessoas como essa "Barbie".
-Ana Laura, Aninha, Lau, mas o usadoatualmente é Analau mesmo -respondi com um sorriso amarelo.
- Ok, Ana Paula -ela já tinha entendido meu nome, falou isso só para irritar Bárbara, namorada do Guigo.-a menina se apresentou lançando as mãos entre as do Guilherme que virou olhoupro céu e passou a mão no cabelo como se não prestasse atenção no quefalávamos.
-Na... Namorada??? - eu falei meio, meionada, Super surpresa!
- Aanh ahaam, estamos juntos a seis mesesmais ou menos- falou o Gui se afastando da garota
-Ihhhhh... -disse a Nanda amarrando ocabelo- Que tal a gente nadar?
-Adorei a idéia! -falou a Isa já tirando ablusa
-Eu acho que vou ler um pouco, podem ir. -falei pegando o livro que trouxe escondido da minha prima da minha bolsa.
-Nada disso, você vai com a gente! -afirmou o Diego tentando me convencer.
- Serio, não to a fim de ir não.
-Que isso Diedo, deixa a garota, ela nãoquer e é direito dela- falou a Bárbara acho que mais me provocando do que me defendendo.-Eu to indo nadar, você vem, amor? - Ela falo olhando pra mim de canto de olho.
-Acho que vou pegar um sorvete ou coisaassim, depois te encontro lá.
- Então ta, só não demora.- falou anamorada dele o beijando, ele não pareceu gostar nem um pouco daquele beijoassim como eu. Mas me contive e me ajeitei na espreguiçadeira onde estava minhabolsa e comecei a ler enquanto todos iam na direção da piscina.
-Por que você não foi nadar? Sempre gostoude água, aposto que lá na Bahia ia sempre ia a praia... Bom, aqui em Brasílianão tem praia mas a gente sempre vem ao clube.- disse o Guilherme tentandopuxar assunto enquanto se sentava na espreguiçadeira ao lado.
- Não to com vontade de nadar agora, e porque o senhor não foi? Acho que sua namorada não gostou muito de ter idosozinha...
-Aahh não sei, não tô muito afim - eledisse me imitando com um sorriso lindo -Então... O que ta achando da mudança?Sente falta da sua antiga casa?
-Sempre amei vir passar ferias aqui, masnão sei, Formosa é minha casa, eu nasci e cresci lá. Tinha meu mundinho, minhavida, meus amigos. Agora vir parar em outra cidade, em outro estado, e outraregião do Brasil e ver que tudo que eu conhecia continuou lá? Ainda to meacostumando com a idéia mas acho que vou sobreviver. - disse a ultima frasesorrindo também.
-É, não deve ser legal lagar todo seucastelinho da Cinderela e vir parar aqui com simples seres mortais. - ele faloucom uma cara de pena mas que eu percebia que estava tirando onda com minhacara.
- HAHAHA, muito engraçado. Pelo visto vocêcontinua o mesmo bobalhão de sempre. - eu falei fechando o livro pois percebique não ia conseguir me concentrar nem conversando com o Gui, que fez umacareta pra mim. Mas fechar o livro foi perda de tempo, porque logo em seguida aMary apareceu mandando a gente se juntar a eles e falando que teríamos muitotempo pra botar o papo em dia depois.
Por favor, desculpem os erros de portugues
-Marii
SEM GRAÇA!....brinks!
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